Sempre gostei de assistir
aos jogos de vôlei pela TV e, há algum tempo, adquiri o gosto de assistir,
também aos jogos de tênis. Acontece que só me interesso em assistir aos jogos
femininos de ambos os esportes. Aos que dizem que o motivo desta minha
preferência é a presença das beldades que desfilam pelas quadras eu confesso
que é a mais absoluta verdade. Mas esse não é o único motivo.
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Além da questão estética,
me desinteresso pelos jogos masculinos pelo fato de observar nas apresentações,
tanto num esporte quanto noutro, uma predominância do uso da força em
detrimento da técnica e, principalmente, da criatividade. No jogo feminino,
pelo óbvio fato das meninas terem menos força que os marmanjos, elas são
obrigadas a criar mais para atingir os objetivos e marcar os pontos. Resumindo,
por todos os motivos, vejo muito mais graça nos embates femininos do que nos
masculinos.
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A superliga de vôlei está
entrando na etapa derradeira. Os times de Osasco e do Rio de Janeiro vão se encontrar
na final, depois de terem enfrentado, nas semifinais, os times de Campinas e do
Sesi, respectivamente. Estavam previstos 3 jogos para cada semifinal, mas não
foi necessário em ambos os casos. Nas segundas partidas, aliás, tanto o time de
Osasco quanto o do Rio de Janeiro despacharam seus adversários pelo placar de três
a zero. Isso, entretanto, não quer dizer que os jogos tenham sido fáceis e
desprovidos de emoção. Muito pelo contrário. Os jogos foram duros e
emocionantes e os resultados aconteceram à custa de muita luta.
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Assisti ao segundo jogo
entre Campinas e Osasco e a realidade é que, mais do que o conjunto ou a tática
empregada, o verdadeiro motivo pelo resultado é que o time de Osasco tem
melhores jogadoras do que o de Campinas. No caso deste confronto, a maior
discrepância de qualidade se deu na posição de levantadora. Fabíola é melhor
que Fernandinha. Inexplicável o fato de Zé Roberto Guimarães ter cortado a
atleta do Osasco para levar a de Campinas na última olimpíada. Fernanda Garay,
Sheila e Adenizia são melhores que Ramirez e Vasileva. Taisa bloqueia muito
melhor que Natasha. Talvez só haja um claro equilíbrio na posição de líbero em
que Suellen e Camila Brait se equivalem.
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Entre Rio de Janeiro e
Sesi, a questão foi a mesma. Há uma clara superioridade das jogadoras do time
carioca sobre as do time de São Paulo. Apesar de seus 43 anos, Fofão, a
jogadora mais velha da superliga é uma levantadora mais experiente e mais
criativa que Dani Lins. Na posição de líbero, Fabi não encontra competidora à
sua altura, nem no time do Sesi e nem nas outras equipes do torneio. Mas é no
ataque que o time do Rio de Janeiro destoa sobre a equipe paulista. Neste
quesito, a força de Natália, a estatura da canadense Sarah Pavan e,
principalmente, a agilidade de Gabi, com seus 18 anos, ultrapassaram muito a
performance de Fabiana e Tandara pelo lado do Sesi.
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Entre Rio de Janeiro e
Osasco, na final, não identifico favorito. Será uma boa disputa, com jogadoras
mais experientes do lado paulista contra jogadoras fortes e jovens do lado
carioca. A seleção brasileira vai estar em quadra, praticamente inteira. E se
pensarmos em termos de futuro, é nesse jogo que poderemos ver nossa maior
esperança e nossa maior preocupação. A esperança é Gabi, ao que tudo indica, a
nova craque do Brasil nas próximas olimpíadas. A preocupação é em relação à
posição de líbero, já que para Fabi, que terá 36 anos em 2016, não parece haver
substituta.
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E para aqueles que acham
que eu só me interesso pelas musas do vôlei, independentemente das qualidades
técnicas, se eu fosse escolher a seleção baseado na beleza das jogadoras, meu
time ficaria assim:
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Camila Brait, Dani Lins, Jaqueline,
Bruna, Adenizia e Luciane.
Não sei se ganharíamos o ouro
olímpico, mas seria uma delícia assistir aos jogos.
2 comentários:
Quanto ao tênis feminino já havia observado este detalhe. Já a respeito do vôlei masculino acredito que para voltar a emoção, deveriam levantar a rede alguns centímetros., pois hoje em dia os jogadores estão mais altos e mais fortes, o que acarreta um salto na rede mais alto. Um grande abraço Haroldo.
Protesto!
Ver o Federer jogando é como assistir um espetáculo de dança. O cara desliza pela quadra graciosamente (sem nenhuma piadinha gay...rs).
Não tenho acompanhado os jogos de volei, só assisto mesmo nas olimpíadas.
bjokss
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