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domingo, 23 de setembro de 2018

O som de Rod Stewart que me empolga


O rock e o pop de Rod Stewart nunca me empolgaram. Eu o conheci, ainda bem moleque, quando um primo me mostrou o compacto simples (há quem não saiba bem o que é isso, mas o Google sabe) daquele desconhecido cantor, com a canção Maggie May. A canção, em si, não me disse nada, mas me chamaram à atenção sua voz rouca e o arranjo em que uma guitarra acústica e um órgão produziam um som parecido ao de uma gaita de foles. Àquela época, eu nem sabia que ele tinha ascendência escocesa.

Logo depois, o cantor iniciou uma carreira de grande sucesso, que nunca me animou a comprar algum de seus álbuns. Afinal, excetuando os Beatles, a música pop (inglesa ou americana) nunca fez minha cabeça. Das terras do Tio Sam, o que sempre me seduziu foi o jazz e, sobretudo, seus Standards.

A partir de 2002, Rod Stewart iniciou uma série de gravações de discos que foram intitulados The Great American Songbook. Foram 5 volumes em que o cantor desfilava clássicos da Brodway dos anos 1930-50. Standards, como se diz por lá, dos mais importantes compositores americanos, como Irving Berlin, Cole Porter, George & Ira Gershwin, Rodgers & Hart, Johnny Mercer, Jerome Kern, Harold Arlen, entre outros.

Ella Fitzgerald já havia gravado discos com músicas de todos eles, os famosos songbooks, mas foi uma surpresa ouvir estas canções na voz do astro pop britânico. Uma feliz surpresa, devo dizer.

Nesta série de discos, Rod Stewart é acompanhado de orquestra e a combinação cai muito bem. Eu, pelo menos, gostei muito.





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