Livros, música, cinema, política, comida boa. Isso tudo e mais um montão de tranqueiras dentro de um baú aberto.

terça-feira, 19 de março de 2013

Superliga de volei

Sempre gostei de assistir aos jogos de vôlei pela TV e, há algum tempo, adquiri o gosto de assistir, também aos jogos de tênis. Acontece que só me interesso em assistir aos jogos femininos de ambos os esportes. Aos que dizem que o motivo desta minha preferência é a presença das beldades que desfilam pelas quadras eu confesso que é a mais absoluta verdade. Mas esse não é o único motivo.
.
Além da questão estética, me desinteresso pelos jogos masculinos pelo fato de observar nas apresentações, tanto num esporte quanto noutro, uma predominância do uso da força em detrimento da técnica e, principalmente, da criatividade. No jogo feminino, pelo óbvio fato das meninas terem menos força que os marmanjos, elas são obrigadas a criar mais para atingir os objetivos e marcar os pontos. Resumindo, por todos os motivos, vejo muito mais graça nos embates femininos do que nos masculinos.
.
A superliga de vôlei está entrando na etapa derradeira. Os times de Osasco e do Rio de Janeiro vão se encontrar na final, depois de terem enfrentado, nas semifinais, os times de Campinas e do Sesi, respectivamente. Estavam previstos 3 jogos para cada semifinal, mas não foi necessário em ambos os casos. Nas segundas partidas, aliás, tanto o time de Osasco quanto o do Rio de Janeiro despacharam seus adversários pelo placar de três a zero. Isso, entretanto, não quer dizer que os jogos tenham sido fáceis e desprovidos de emoção. Muito pelo contrário. Os jogos foram duros e emocionantes e os resultados aconteceram à custa de muita luta.
.
.
Assisti ao segundo jogo entre Campinas e Osasco e a realidade é que, mais do que o conjunto ou a tática empregada, o verdadeiro motivo pelo resultado é que o time de Osasco tem melhores jogadoras do que o de Campinas. No caso deste confronto, a maior discrepância de qualidade se deu na posição de levantadora. Fabíola é melhor que Fernandinha. Inexplicável o fato de Zé Roberto Guimarães ter cortado a atleta do Osasco para levar a de Campinas na última olimpíada. Fernanda Garay, Sheila e Adenizia são melhores que Ramirez e Vasileva. Taisa bloqueia muito melhor que Natasha. Talvez só haja um claro equilíbrio na posição de líbero em que Suellen e Camila Brait se equivalem.
.
Entre Rio de Janeiro e Sesi, a questão foi a mesma. Há uma clara superioridade das jogadoras do time carioca sobre as do time de São Paulo. Apesar de seus 43 anos, Fofão, a jogadora mais velha da superliga é uma levantadora mais experiente e mais criativa que Dani Lins. Na posição de líbero, Fabi não encontra competidora à sua altura, nem no time do Sesi e nem nas outras equipes do torneio. Mas é no ataque que o time do Rio de Janeiro destoa sobre a equipe paulista. Neste quesito, a força de Natália, a estatura da canadense Sarah Pavan e, principalmente, a agilidade de Gabi, com seus 18 anos, ultrapassaram muito a performance de Fabiana e Tandara pelo lado do Sesi.
.
Entre Rio de Janeiro e Osasco, na final, não identifico favorito. Será uma boa disputa, com jogadoras mais experientes do lado paulista contra jogadoras fortes e jovens do lado carioca. A seleção brasileira vai estar em quadra, praticamente inteira. E se pensarmos em termos de futuro, é nesse jogo que poderemos ver nossa maior esperança e nossa maior preocupação. A esperança é Gabi, ao que tudo indica, a nova craque do Brasil nas próximas olimpíadas. A preocupação é em relação à posição de líbero, já que para Fabi, que terá 36 anos em 2016, não parece haver substituta.
.
E para aqueles que acham que eu só me interesso pelas musas do vôlei, independentemente das qualidades técnicas, se eu fosse escolher a seleção baseado na beleza das jogadoras, meu time ficaria assim:
.
Camila Brait, Dani Lins, Jaqueline, Bruna, Adenizia e Luciane.
.
Não sei se ganharíamos o ouro olímpico, mas seria uma delícia assistir aos jogos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Quanto ao tênis feminino já havia observado este detalhe. Já a respeito do vôlei masculino acredito que para voltar a emoção, deveriam levantar a rede alguns centímetros., pois hoje em dia os jogadores estão mais altos e mais fortes, o que acarreta um salto na rede mais alto. Um grande abraço Haroldo.

Eu não tenho conserto disse...

Protesto!
Ver o Federer jogando é como assistir um espetáculo de dança. O cara desliza pela quadra graciosamente (sem nenhuma piadinha gay...rs).
Não tenho acompanhado os jogos de volei, só assisto mesmo nas olimpíadas.
bjokss