Na sede de ler livros de
história e política, acabo, displicentemente, lendo menos livros de ficção e
literatura do que eu deveria. Se com os livros de história e política eu
obtenho informação, fundamental para eu entender melhor o mundo, é a literatura
que me provoca as reflexões necessárias para que eu possa entender a mim mesmo.

Diferentemente do
Moacyr Scliar ou do Cony, em que os primeiros parágrafos já costumam me
enfeitiçar, o texto de Cristóvão Tezza demorou para engrenar e me conquistar. O
lado positivo desta característica, porém, é que a conquista foi acontecendo
aos poucos e, no ápice, me ganhou por completo.
O livro trata,
sobretudo, de como temos, todos nós, que lidar, diariamente com nossos monstros,
bichos criados por nós mesmos e o quanto é importante, mais do que tentar matá-los
(tarefa impossível), aprender a conviver com eles.
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