Diferentemente da Vivien, que adora a segunda-feira, eu gosto mesmo é dos fins de semana. É claro que eu sei que não tenho a exclusividade nessa preferência, mas eu fico em verdadeiro estado de graça, já na sexta-feira. Na verdade, faço sempre o possível para que a noite da sexta já faça parte deste período. Nem sempre consigo. Ultimamente, aliás, eu tenho chegado tão morto, todos os dias, que na sexta-feira eu desabo na cama muito cedo, sucumbindo ao estresse acumulado na semana. Isso, entretanto, me ajuda a recarregar as baterias.
Este final de semana foi especialmente proveitoso.
SÁBADO
Manjar
Não é que eu queira me exibir (na verdade eu quero sim), mas cometi uma verdadeira obra de arte no almoço de sábado. Juntando coisinhas frugais como um pacote de espaguete italiano, uma lata de tomate pelado, camarões e lulas, produzi um prato que encheu meu ego de orgulho e meu paladar de prazer. Acho que nunca acertei tanto no ponto de cozimento dos bichinhos aquáticos. O resultado foi esplendoroso!
Samba
À noite, fomos pro Tonico’s. Não há nenhum lugar em Campinas em que a gente poderia assistir a um show do Moacyr Luz. Só o Paulo Henrique tem o bom gosto e a ousadia de trazer gente deste naipe pra cantar no seu boteco. Lá no Tonico’s já vimos Guilherme de Brito, Nelson Sargento, Walter Alfaiate, Nei Lopes, Luis Carlos da Vila e Monarco. O Moacyr, já é a segunda vez que encontramos lá, mas ele já deve ter ido umas 4 vezes.
Infelizmente, o público do Tonico’s é um dos mais mal educados da cidade. O barulho que as pessoas fazem durante o show é uma coisa insuportável. E não adianta aumentar o volume do som ou o artista empostar mais a voz. Quanto mais se faz isso, mais alto o pessoal fala, numa competição desumana. O pior é que tem gente que pede uma mesa bem próximo dos músicos e fica tagarelando em altos brados, sem prestar atenção ao show.
De toda essa gente que eu falei, o Nei Lopes foi o único que chiou. Lembro-me que ele parou de cantar no meio da música e perguntou pro pessoal se ele estava atrapalhando a conversa. A turma nem ligou.
Apesar disso, o show foi excelente. Moacyr cantou algumas músicas que gravou em seu último CD, o Sem compromisso, além de muitas outras, de discos mais antigos e até coisas que, claramente, não estavam previstas no roteiro. Aliás, aparentemente, não tinha roteiro nenhum. É assim que eu gosto.
Ele foi acompanhado pelo QCV (Quarteto de Cordas Vocais) com uma formação que eu nunca tinha visto, embora seja raro ver o QCV mais de uma vez com a mesma formação. Mas enfim, achei que desta vez eles apresentaram um trabalho vocal bem caprichado, de muita qualidade.
Enfim, samba de primeira, chope bem tirado e comida boa. Tudo isso para um público mal educado. Paciência. O mundo não é perfeito.
DOMINGO
Pra compensar a frustração da semana passada, fomos logo cedo pro mercadão, no domingo. Apesar de algumas lojas estarem fechadas, nas que estavam abertas pudemos comprar ótimos queijos, salsichas especiais, um kassler do outro mundo e um bacalhau de dar água na boca. Tudo de excelente qualidade e com preços muito mais baixos do que eu pagaria em qualquer outro lugar. Só não atendi a expectativa do Diego de que eu comesse o enorme sanduba de mortadela que eu tanto sugiro pra ele. Queria guardar meu apetite.
Fomos almoçar num dos restaurantes mais tradicionais de São Paulo, o Moraes – o rei do filé. Encravado na praça Júlio de Mesquita, beirando a avenida São João, no centro velho da cidade, este restaurante foi fundado em 1929 e seu cardápio, com 16 tipos de filé, é o mesmo desde o dia da fundação. Conta-se que, antigamente, quando o cliente perguntava se poderia comer um filé bem passado, o velho Moraes respondia que sim, bastando que ele fosse a outro restaurante. Hoje os tempos são outros e já é possível cometer esta insanidade.
Entre todos os acompanhamentos, o mais famoso e o que mais me seduz é o que é servido ao alho e óleo e com brócolis. A batata frita também é pedida obrigatória. Os pratos são servidos em porções de 430 ou 230 gramas. Normalmente, o filé de 430 dá pra 3 comerem bem. Consegui, entretanto, convencer a Clélia e a Cecília que deveríamos pedir um grande e um pequeno. É claro que sobrou comida. Ou melhor, sobraria se eu não fosse um troglodita comedor de carne. Mandei tudo.
Sambista maior
Fomos ao cinema assistir ao filme Cartola – Música para os olhos, de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda. Um filme todo entrecortado, com imagens bem antigas e em péssimo estado. Gravações defeituosas, algumas quase inaudíveis. Tinha tudo pra ser um filme péssimo. Talvez tenha sido pra todas as outras pessoas. Pra mim foi belíssimo.
Tenho uma relação de quase idolatria com o Cartola. Ele é, de longe, minha maior referência musical. O compositor que eu mais admiro. O que eu mais gosto. Mais do que Chico Buarque, mais do que Tom Jobim ou João Gilberto, mais do que Noel Rosa, mais do que Paulo César Pinheiro ou Aldir Blanc. E todos estes estão entra meus compositores e letristas preferidos. Mas Cartola é um caso à parte. Perto dele, todos me parecem pequenos. Várias vezes, durante o filme, quase fui às lágrimas. Me segurei, entretanto. Afinal, não tinha ao meu lado, nem a Clélia e nem a Cecília, pois tivemos que nos sentar separadamente, já que chegamos atrasados pra sessão. Não quis dar vexame.
Enfim, um filme que deve desagradar até às mais nobres almas. Eu assistiria mil vezes.
Última parada
Leila Pinheiro nunca me emocionou. Sempre a achei afinadíssima, super técnica, precisa, perfeita. E apesar de tudo isso, ou talvez, por causa disso tudo, ela nunca me comoveu. Pois fomos ao teatro da Fecap (que belo teatro. Puta acústica!) no bairro da Liberdade ver Leila Pinheiro e Eduardo Gudin.
Se Cartola é a minha referência musical, Eduardo Gudin faz o samba mais refinado que pode existir. Um samba elegante. Nobre. O show era só com músicas compostas por ele e pela sua bela profusão de parceiros. Um show super bem cuidado, bem ensaiado, como uma orquestra. Um time de músicos de primeiríssima linha. Basta dizer que o baixo era de Zeca Assunção e os sopros de Teco Cardoso. Ficou muito mais fácil entender aquele papo de: “Dize-me com quem andas e te direi quem és”. E Gudin não é apenas o maior sambista de São Paulo. É um dos maiores do Brasil.
Saímos do show felizes. E eu, com aquela sensação boa de que o fim de semana tinha sido muito proveitoso. Assim é muito mais fácil encarar a semana.
Em tempo: Leila Pinheiro continua afinadíssima, super técnica, precisa, perfeita. Só isso.
Este final de semana foi especialmente proveitoso.
SÁBADO
Manjar
Não é que eu queira me exibir (na verdade eu quero sim), mas cometi uma verdadeira obra de arte no almoço de sábado. Juntando coisinhas frugais como um pacote de espaguete italiano, uma lata de tomate pelado, camarões e lulas, produzi um prato que encheu meu ego de orgulho e meu paladar de prazer. Acho que nunca acertei tanto no ponto de cozimento dos bichinhos aquáticos. O resultado foi esplendoroso!
Samba
À noite, fomos pro Tonico’s. Não há nenhum lugar em Campinas em que a gente poderia assistir a um show do Moacyr Luz. Só o Paulo Henrique tem o bom gosto e a ousadia de trazer gente deste naipe pra cantar no seu boteco. Lá no Tonico’s já vimos Guilherme de Brito, Nelson Sargento, Walter Alfaiate, Nei Lopes, Luis Carlos da Vila e Monarco. O Moacyr, já é a segunda vez que encontramos lá, mas ele já deve ter ido umas 4 vezes.
Infelizmente, o público do Tonico’s é um dos mais mal educados da cidade. O barulho que as pessoas fazem durante o show é uma coisa insuportável. E não adianta aumentar o volume do som ou o artista empostar mais a voz. Quanto mais se faz isso, mais alto o pessoal fala, numa competição desumana. O pior é que tem gente que pede uma mesa bem próximo dos músicos e fica tagarelando em altos brados, sem prestar atenção ao show.
De toda essa gente que eu falei, o Nei Lopes foi o único que chiou. Lembro-me que ele parou de cantar no meio da música e perguntou pro pessoal se ele estava atrapalhando a conversa. A turma nem ligou.
Apesar disso, o show foi excelente. Moacyr cantou algumas músicas que gravou em seu último CD, o Sem compromisso, além de muitas outras, de discos mais antigos e até coisas que, claramente, não estavam previstas no roteiro. Aliás, aparentemente, não tinha roteiro nenhum. É assim que eu gosto.
Ele foi acompanhado pelo QCV (Quarteto de Cordas Vocais) com uma formação que eu nunca tinha visto, embora seja raro ver o QCV mais de uma vez com a mesma formação. Mas enfim, achei que desta vez eles apresentaram um trabalho vocal bem caprichado, de muita qualidade.
Enfim, samba de primeira, chope bem tirado e comida boa. Tudo isso para um público mal educado. Paciência. O mundo não é perfeito.
DOMINGO
Pra compensar a frustração da semana passada, fomos logo cedo pro mercadão, no domingo. Apesar de algumas lojas estarem fechadas, nas que estavam abertas pudemos comprar ótimos queijos, salsichas especiais, um kassler do outro mundo e um bacalhau de dar água na boca. Tudo de excelente qualidade e com preços muito mais baixos do que eu pagaria em qualquer outro lugar. Só não atendi a expectativa do Diego de que eu comesse o enorme sanduba de mortadela que eu tanto sugiro pra ele. Queria guardar meu apetite.
Fomos almoçar num dos restaurantes mais tradicionais de São Paulo, o Moraes – o rei do filé. Encravado na praça Júlio de Mesquita, beirando a avenida São João, no centro velho da cidade, este restaurante foi fundado em 1929 e seu cardápio, com 16 tipos de filé, é o mesmo desde o dia da fundação. Conta-se que, antigamente, quando o cliente perguntava se poderia comer um filé bem passado, o velho Moraes respondia que sim, bastando que ele fosse a outro restaurante. Hoje os tempos são outros e já é possível cometer esta insanidade.
Entre todos os acompanhamentos, o mais famoso e o que mais me seduz é o que é servido ao alho e óleo e com brócolis. A batata frita também é pedida obrigatória. Os pratos são servidos em porções de 430 ou 230 gramas. Normalmente, o filé de 430 dá pra 3 comerem bem. Consegui, entretanto, convencer a Clélia e a Cecília que deveríamos pedir um grande e um pequeno. É claro que sobrou comida. Ou melhor, sobraria se eu não fosse um troglodita comedor de carne. Mandei tudo.
Sambista maior
Fomos ao cinema assistir ao filme Cartola – Música para os olhos, de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda. Um filme todo entrecortado, com imagens bem antigas e em péssimo estado. Gravações defeituosas, algumas quase inaudíveis. Tinha tudo pra ser um filme péssimo. Talvez tenha sido pra todas as outras pessoas. Pra mim foi belíssimo.
Tenho uma relação de quase idolatria com o Cartola. Ele é, de longe, minha maior referência musical. O compositor que eu mais admiro. O que eu mais gosto. Mais do que Chico Buarque, mais do que Tom Jobim ou João Gilberto, mais do que Noel Rosa, mais do que Paulo César Pinheiro ou Aldir Blanc. E todos estes estão entra meus compositores e letristas preferidos. Mas Cartola é um caso à parte. Perto dele, todos me parecem pequenos. Várias vezes, durante o filme, quase fui às lágrimas. Me segurei, entretanto. Afinal, não tinha ao meu lado, nem a Clélia e nem a Cecília, pois tivemos que nos sentar separadamente, já que chegamos atrasados pra sessão. Não quis dar vexame.
Enfim, um filme que deve desagradar até às mais nobres almas. Eu assistiria mil vezes.
Última parada
Leila Pinheiro nunca me emocionou. Sempre a achei afinadíssima, super técnica, precisa, perfeita. E apesar de tudo isso, ou talvez, por causa disso tudo, ela nunca me comoveu. Pois fomos ao teatro da Fecap (que belo teatro. Puta acústica!) no bairro da Liberdade ver Leila Pinheiro e Eduardo Gudin.
Se Cartola é a minha referência musical, Eduardo Gudin faz o samba mais refinado que pode existir. Um samba elegante. Nobre. O show era só com músicas compostas por ele e pela sua bela profusão de parceiros. Um show super bem cuidado, bem ensaiado, como uma orquestra. Um time de músicos de primeiríssima linha. Basta dizer que o baixo era de Zeca Assunção e os sopros de Teco Cardoso. Ficou muito mais fácil entender aquele papo de: “Dize-me com quem andas e te direi quem és”. E Gudin não é apenas o maior sambista de São Paulo. É um dos maiores do Brasil.
Saímos do show felizes. E eu, com aquela sensação boa de que o fim de semana tinha sido muito proveitoso. Assim é muito mais fácil encarar a semana.
Em tempo: Leila Pinheiro continua afinadíssima, super técnica, precisa, perfeita. Só isso.
18 comentários:
Meu Deus. Fiquei com uma inveja (saudável) do seu fim de semana. A começar pela descrição do seu menu. Como ousa postar essa foto do prato que você preparou? Acabei de chegar de uma caminhada de uma hora e me deparei com essa imagem. Covardia comigo!!
Arnaldo, infelizmente ainda existe um público mal educado que não aprecia os grandes artistas.
Beijos
O macarrão, posso garantir, estava d-e-l-i-c-i-o-s-o! O que me faz lembrar dum momento, no show da Leila & Gudin, em que ela o definia: inteligente, sensível, ótimo compositor, olhos azuis... e eu perguntei, baixinho, ao Arnaldo: _ Cozinha bem???
Eu chorei no filme do Cartola, mesmo sentada ao lado de estranhos... E percebi que um senhor, ao meu lado, também enxugou algumas lágrimas debaixo dos óculos. Não dava pra não se emocionar com tanta simplicidade, autenticidade, poesia, musicalidade! Adorei. Assisto novamente, com você ao meu lado, qtas vezes quiser.
O Moa é uma figura carismática... Sempre me apraz vê-lo/ouvi-lo cantar e tocar seu violão. O que nos incomodou, a ponto de sairmos da nossa mesa e ficarmos no balcão, foi, mesmo, o barulho do público. Uma pena...
Ir ao mercadão é sempre um programa legal! Com direito a degustação de queijos, azeitonas, salgadinhos (amêndoa, castanha, pistache, amendoim...), abacaxi. Um verdadeiro paraíso gastronômico!
O filé do Moraes é uma covardia! E aqueles dentes de alho fritos, imersos em azeite, então!?! Perdição!!! Não dá pra explicar, só comendo...
O Gudin pareceu-me envelhecido (desde a última vez que o vimos, anos atrás, num show do Paulo César Pinheiro, no SESC Pompéia). Engraçado, senti-me encantada com a interpretação da Leila: precisa, afinada, bonita. Mas não emocionante, tocante... (como uma Mônica Salmaso, por exemplo) Você acertou em cheio!
Ah, você esqueceu de acrescentar, nos ingredientes, o creme de leite fresco, que colocou pra agradar a Cê, no molho do seu macarrão...
Arnaldo, tem bastante coisapra comentar. Antes de tudo, foi um belo post. As imagens são muito bonitas. E o texto, muito bom.
Sobre as comidas, mandou muito bem. Tudo bonito e, na certa, gostoso pra cacete!
Sobre os shows, bacana, especialmente pelo fato de teu final de semana ter sido regado a samba.
Sobre o show do Moa, acho o seguinte. Ninguém tem obrigação de, num bar, ser o público dos sonhos do João Gilberto, mas a falta de educação tem um limite claro. Essa galera do Tonico's parece ter ido pra estratosfera! Um saco aturar esses malas.
E sobre a Leila Pinheiro, sempre tive a mesma sensação (sem emoção) que você.
Agora, estou aguardando a melhor oportunidade pra ir ver o filme do Cartola.
Sobre o sanduba de mortadela, faz o seguinte. Quando eu for a São Paulo, nós marcamos encontro no mercadão e matamos essa vontade juntos.
Pode ser?
Abraços!
Arnaldo, o seu texto esta delicioso...com certeza como a sua pasta...que saudades que eu tenho de fazer essas coisas com meus amigos no Brasil, noite de comer bem,estar com pessoas queridas, ouvir musica...mesmo que os mal educados nao deixassem que o cantor deliciasse o publico...aqui em La Coruña nao existem bares assim....
E fica aqui meu apoio incondicional a detestar segunda-feira...
Eu fico em ocntagem regressiva para que a sexta chegue logo...
Abraços carinhosos e mais uma vez parabens pelo post...consegui reviver momentos deliciosos da minha amada Campinas atraves de suas palavras tao bem definidas...
Um beijo especial para Clélia com desejos de uma melhora rapida...envio desde aqui meus pensamentos e energias positivas para ela.
P.S.:Vou tentar baixar o filme do Cartola...aqui seria impossivel assisti-lo...
Retribuo o beijo, Adriana...
“(...) Várias vezes, durante o filme, quase fui às lágrimas. Me segurei, entretanto. Afinal, não tinha ao meu lado, nem a Clélia e nem a Cecília, pois tivemos que nos sentar separadamente, já que chegamos atrasados pra sessão. Não quis dar vexame.”
Acho que, na verdade, foi melhor nos sentarmos separados, pois teria sido terrível, pra quem estivesse ao lado, ficar ouvindo: “Olha o Elton Medeiros, o Nelson Sargento, a Dona Neuma, a Clementina, a voz do Sérgio Cabral...” (antes que os nomes deles aparecessem na legenda) Ou, então, os títulos das músicas da lindíssima e emocionante trilha sonora do filme. De arrepiar!
Melhor pegarmos em DVD, pra podermos comentar, rir e chorar, à vontade, juntos!
Não resisto à tentação de deixar, aqui, uma música dele, qu’eu gosto muito:
Tive, sim!
Cartola
Tive, sim
Outro grande amor antes do teu
Tive, sim
O que ela sonhava eram os meus sonhos e assim
Íamos vivendo em paz
Nosso lar, em nosso lar sempre houve alegria
Eu vivia tão contente
Como contente ao teu lado estou
Tive, sim
Mas comparar com o teu amor seria o fim
Eu vou calar
Pois não pretendo amor te magoar
Cara, que final de semana, hein? Pena que só poderei ter fds assim quando terminar o mestrado. Até lá é só sábado, ou só domingo, ou nem isso.
Abs
nossa, final de semana perfeito!
quero muito ver Cartola, ainda não consegui ;)
e adoro cozinha também, sempre me arrisco nos finais de semana!
pena que em Porto Alegre não tenha tantos shows pra gente aproveitar, sempre que tem, procuro aproveitar, música é uma maravilha, recarrega as energias, sempre ;)
Como sempre, um final de semana delicioso, o bom gosto de vcs é mesmo de cair o queixo.;0)
Concordo quanto ao barulho do Tonicos, um saco mesmo.
Agora,esse prato maravilhoso me deixou aqui maravilhada. beijos.
Arnaldo, querido, ao contrário da Lari, fiquei com uma inveja doente, feia e purulenta... hahahahaha... mas, rapaz, que coisa deliciosa esse seu fim de semana, tá doido!!!
Ps - é engraçado como o pessoal acha que, só porque um show acontece em um bar, ninguém precisa respeitar o artista fazendo o devido silêncio. Eu hein! Por que não vão a um lugar com música mecânica então? Humpf...
putz, que saudade deste filé ao alho do Moraes. meooo deoooos.
Nem sei por onde começar... Nunca estive no Tonico's, mas sempre tive vontade de conhecer. De tanto ouvir o Bruno contar, claro. Ele é o culpado, embora também reclame da falta de educação do público.
O pior é que não é aqui no Rio a coisa não é muito diferente. Show em bar tem disso mesmo. As pessoas se "esquecem" de que tem alguém ali mostrando seu trabalho. Acham que pagam para ter música de fundo. Uma pena.
Quanto ao "Cartola", assistirei na semana que vem. No cineclube do qual faço parte. Grandes expectativas! Depois comento.
Ah, quando ao Mercadão... Não vejo a hora de voltar para comer um gigantesco sanduíche de mortadela in loco. Mas acabam de abrir uma filial no Centro Rio... Vou lá conferir já-já. Pode não ter o charme do original, mas já economizo a passagem da ponte aérea. ;-)
E já anotei também a referência do Moraes... Nem acredito que estive ali por perto, no ano passado, sem saber. Eu A-D-O-R-O ser "turista" em São Paulo! Tanta coisa pra ver, pra conhecer... Um verdadeiro paraíso cosmopolita.
*
como alguém pode comer carvão?
isso eu nunca vou entender, juro.
e leila pinheiro continua sendo a mesma gracinha de sempre, tanto na voz quanto na embalagem.
*
Lari,
Desculpe a ousadia mas eu não resisti. Minha intenção era mesmo a de encher você de inveja!!!!
Clé,
Eu devia ter chorado também. Valiam a pena, as lágrimas.
Diego,
Ta combinado. Podemos até ir comer uns churros antes, na Mooca.
Adriana,
Vocês têm aí, na Espanha, uma coisa que eu sempre invejo, que são aqueles botecos em que as pessoas vão comendo tapas e tomando vinho ou cerveja. Fiz isso nas duas vezes que estive em San Sebastian. Se morássemos aí, eu e a Clélia estávamos perdidos!
Wanderley,
Tendo só o sábado ou só o domingo, já dá pra fazer valer a pena.
Graziana,
Conheço muito pouco Porto Alegre. Sempre que vou aí, fico em São Leopoldo. Mas lá tem, pelo menos, dois lugares deliciosos. Um que serve grelhados e outro que serve galeto. Faz tempo que não viajo pra aí. Espero que estes lugares ainda existam.
Vivien,
Esse fim de semana foi mesmo especial. Mas não é sempre que dá tão certo.
Cláudia,
Inveja doente, feia, purulenta e sincera! Assim é que é bom!!!!
Márcia,
Enquanto eu comia o bicho, ficava tentando imaginar alguma coisa que fosse melhor. Não consegui!
Beatriz,
O Tonico’s é ótimo. O dono é um cara sintonizado com as coisas e é a melhor opção que temos pra ouvir samba de qualidade aqui em Campinas. Na maioria dos bares aqui de Campinas a coisa do público é meio dessa maneira. Mas o caso do Tonico’s é exagerado.
Sobre o mercadão, ele é muito mais que o sanduíche de mortadela. É uma variedade tão grande de coisas e de pessoas que é um passeio imperdível. Tem que ir com paciência, não só pra comprar, mas também pra apreciar tudo e todos.
Quanto ao Moraes, ele é imbatível
Ficamos encantados com todos os seus comentários nos posts dobre Buenos Aires, neste blog e no da Clélia. Gostaremos muito de te conhecer quando formos ao Rio.
Sean,
De fato, além de gostar de carne, gosto também de sangue.
Quanto à Leila Pinheiro, sinceramente, não acho muita graça nela. Em nenhum sentido. Mas gosto não se discute.
Arnaldo querido,
realmente, você anda se tratando bem.
:)
e quem se trta bem desse jeito, num tem nada mesmo que saber quem é a coisa da amy lee!!! :)
um beijão,
Lu!!
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