Descobri, no blog A Prateleira e também no blog do Baptistão, que o disco Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band fez 40 anos, este mês.
Já disse aqui que só vim a me interessar pelos Beatles depois que eles já tinham se separado. E cheguei aos Beatles através de John Lennon, depois de comprar o disco Imagine, que fez muito a minha cabeça. Comecei a ouvi-los em dois discos duplos de coletâneas e, aos poucos, fui comprando os outros, conforme o dinheiro dava. E, felizmente, não os comprei em ordem cronológica, pois se tivesse feito isso, teria parado logo. Não tenho muita paciência com os primeiros e pelos posteriores sou absolutamente apaixonado.
Acredito que este disco, o Sargent Peppers, seja o que mais me comove (ou, talvez, seja o Álbum Branco). O disco é revolucionário em muita coisa. Começa pela concepção gráfica da capa, cheia de ícones da cultura pop. E, na contracapa, traz as letras das músicas. Li, em algum lugar, que foi o primeiro disco em que isso aconteceu. Mas, é lá dentro, naquela bolachona preta com a maçã no meio, que está o verdadeiro tesouro. Eu, que sempre fui fanático por John Lennon, comecei a dar mais valor a Paul McCartney ouvindo She’s Leaving Home.
Já disse aqui que só vim a me interessar pelos Beatles depois que eles já tinham se separado. E cheguei aos Beatles através de John Lennon, depois de comprar o disco Imagine, que fez muito a minha cabeça. Comecei a ouvi-los em dois discos duplos de coletâneas e, aos poucos, fui comprando os outros, conforme o dinheiro dava. E, felizmente, não os comprei em ordem cronológica, pois se tivesse feito isso, teria parado logo. Não tenho muita paciência com os primeiros e pelos posteriores sou absolutamente apaixonado.
Acredito que este disco, o Sargent Peppers, seja o que mais me comove (ou, talvez, seja o Álbum Branco). O disco é revolucionário em muita coisa. Começa pela concepção gráfica da capa, cheia de ícones da cultura pop. E, na contracapa, traz as letras das músicas. Li, em algum lugar, que foi o primeiro disco em que isso aconteceu. Mas, é lá dentro, naquela bolachona preta com a maçã no meio, que está o verdadeiro tesouro. Eu, que sempre fui fanático por John Lennon, comecei a dar mais valor a Paul McCartney ouvindo She’s Leaving Home.
Chegamos, eu e a Clélia, a cantar esta música no coral da Cultura Inglesa. Naquela época, a Cecília era pequenina e era impossível não pensar nela, cada vez que a cantava.
Algumas coisas nos causam uma nostalgia melancólica. Uma sensação meio angustiante de que as coisas eram melhores antigamente. Uma saudade de coisas e pessoas que a gente sabe que não vai mais encontrar. Uma sensação, sobretudo, de ter perdido um sabor que outrora experimentou.
Tudo bobagem. Os tempos são outros e podem ter sabores tão bons como os de antes. Apenas são diferentes.
Ainda bem.
11 comentários:
*
concordo.
o bom é descobrir novos sabores.
tudo muda, e a gente vai junto.
lembranças boas são a base de mudanças ou sedimentação de sentimentos bons.
mas não passam disso, memórias.
o bolachão, com as capas grandes que permitiam verdadeiras obras de arte, deram lugar à praticidade do cd.
a roda gira.
e os beatles, como sempre, permacecem cultuados.
*
Muito difícil pra mim escolher qual o meu disco dos Beatles preferido. Acho que depois do Revolver, ele incluído, pode ser qualquer um.
Mas o meu Beatle preferido é o Paul, porque valorizo demais a melodia. Paul é um dos maiores melodistas do mundo em todos os tempos.
Abraço.
Bap
Quando eu nasci os Beatles já haviam se separado. O John Lennon já tinha até morrido.
Meu primeiro contato com uma música deles foi justamente através de você e da tia Clé cantando no coral: All together now.
Depois disso fui conhecendo mais por conta própria.
Acho curioso como eles têm algumas músicas tão "infantis", ingênuas e ao mesmo tempo outras tantas fabulosas.
Minha favorita é Something!
adorei o texto ! muito bem escrito... Beatles, pra mim, é atemporal. Não conseguiria escolher um álbum ou uma música, assim, pra valer... e também não sei descrever ao certo o motivo de tanto carinho pelo fab four.
é apenas uma atração incrível e um vontade de ter ao menos 1 música dos garotoso de liverpool em cada momento especial da minha vida.
adorei o blog ! volto mais vezes ...
Disco: o álbum branco. Música: Happines is a warm gum. Beatle preferido: John.
Gabriel García Marquez escreveu: "A primeira vez que ouvi uma música dos Beatles fui tomado de grande espanto; tive a certeza de que nunca mais, até o fim de minha vida, seria capaz de esquecer aquela melodia e aqueles versos"
É isso!
"Apenas são diferentes"
É...outros tempos. Estes, feitos também de outros tempos.
Beatles é "raiz" para qualquer um.
Todo mundo conhece ao menos um refrão deles.
Sempre ouvi que quanto melhor o memento vivido, mais ele será nostálgico no futuro.
Essa sensação é boa, pois o momento foi vivido, mas sempre deixa saudades...
"O que foi felicidade, me mata agora de saudade..." (Jovens Tardes de domingo - Roberto Carlos, linda com Gal Costa)
Beatles... é impressionante, não é? Sempre me impressina como certas pessoas, coisas, eventos marcam a humanidade de forma permanente...
Sou apaixonada por Beatles.
arnaldo, sério ?
quem é a sua filha ??
e como você descobriu ?
beijos !
Acho que é a música que eu mais gosto deles. Tem até uma versão com a Cassia Eller, já ouviu?
E a capa tem toda aquela história da mensagem subliminar, brr, dá medo. hehe
Quanto a essa sensação de que "as coisas já foram melhores", tô ligado como é. Acho que o segredo é a gente ir renovando os ânimos de tempos em tempos... Isso é, até inventarem a vacina pra tristeza! :)
she's leaving home é um classico dos corais, né? linda de morrer, realmente.
Quando lembramos do que passou, só lembramos do bom. A memória é seletiva. Por isso pensamos coisas do tipo: "Naquele tempo só tinha música boa...".
Há braços!!
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