Livros, música, cinema, política, comida boa. Isso tudo e mais um montão de tranqueiras dentro de um baú aberto.

domingo, 2 de agosto de 2009

Ai, ai que saudade eu tenho da Bahia

Adoro a Bahia. Gosto muito do jeito malemolente de seu povo e sinto muita saudade de momentos deliciosos que passei nas praias de Ilhéus e do carinho da família da Clélia em Itabuna. Salvador, só conheço a trabalho e, por isso, minhas saudades de lá são todas gastronômicas. Gosto muito do restaurante Iemanjá, pra onde sempre sou levado por meu amigo Robson, baiano de araque, capixaba que é. Me encanta o bobó, o caruru, o vatapá, mas minha maior saudade baiana é o acarajé.

Conheci o acarajé antes de conhecer a Bahia. Moleque, ia sempre comê-los em São Bernardo do Campo, numa feira de artesanato, levado por meu pai, que não se cansava de contar histórias da única viagem que fizera pra fora do estado de São Paulo, jovem ainda, assim como não se cansava de lamentar o fato de ter desprezado inúmeras iguarias da comida baiana que não tivera ânimo para experimentar. Por sorte, minha e dele, o acarajé não fez parte deste cardápio desprezado.

Chegado em Campinas, nunca havia conseguido provar um acarajé decente. Tentei, certa vez, na feira de artesanato do Centro de Convivência, mas foi um fiasco. Nada a ver.

Felizmente, hoje, pude comer um excelente acarajé, aqui, perto de casa, no Canto do Acarajé, mais conhecido como Bar da Tonha. Já tinha ido lá outras vezes, mas em nenhuma das oportunidades havia acarajé. Explica-se: a iguaria só é servida à noite ou no almoço de sábado e domingo. Estava delicioso, no ponto certo, sem falha nenhuma. Eu, que tenho preferência por comê-los na mão, decidi experimentar o acarajé da Tonha servido no prato, com direito a todos os acompanhamentos que tanto me encantam. Comi ainda o caruru da Clélia que é mais chegada no vatapá, no camarão e no vinagrete. Eu, que não dispenso nada, carreguei meu prato de pimenta e me esbaldei.

Que bom matar a saudade. Saudade da Bahia.

3 comentários:

Unknown disse...

Ué, vocês estão morando perto do Bar da Baiana? Toda quinta passo lá perto!

Clélia Riquino disse...

Pois é, Bruno, acho que comentamos com você que nos mudaríamos de Valinhos pra Campinas/Paulínia, não?!?!? Se não, você deixou escapar o post do Arnaldo Mapeando Barão Geraldo. Dê uma olhada...

Vamos combinar um encontro (jantar ou almoço aqui em casa)! Passarei nosso novo endereço e telefones por e-mail, ok?

bjão,
saudade,
Clé

Vanessa Dantas disse...

Esse post deu água na boca!

Adoro acarajé e a culpa é de um grande amigo meu - Vandré - que não consegue passar uma semana sem, e quando acontece arrisca comer dois de uma só vez. O cara é um verdadeiro monstro quando o assunto é acarajé.

Mas não é tarefa simples achar um verdadeiramente bom.