Livros, música, cinema, política, comida boa. Isso tudo e mais um montão de tranqueiras dentro de um baú aberto.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Twitter

Eu sou um dos caras mais lerdos no que diz respeito aos avanços tecnológicos. Mesmo quando as lojas de discos estavam, já, infestadas de CDs em suas prateleiras, eu entrava nelas à procura dos discos de vinil, relegados, cada vez mais, aos cantos ermos. Quando inventaram o Windows, eu ainda fiquei um bom tempo trabalhando no ambiente DOS e, mesmo quando o Excel já era uma unanimidade, eu ainda me virava com planilhas feitas no Lotus 123.

Estou absolutamente conectado à Internet, tenho aqui este blog, mas passo longe do Orkut. Não estou nesta rede e, provavelmente, não vou entrar. E agora começo a ouvir, a torto e a direito, essa história de Twitter.

Confesso, meio envergonhado, que ainda não entendo exatamente do que se trata. Sei que é uma questão de pura preguiça, já que com uma rápida consulta ao Google, eu, possivelmente, terei acesso a milhares de páginas explicando como funciona este novo fenômeno de comunicação. Pelo menos isso eu sei: trata-se de alguma coisa ligada a comunicação. Mais do que preguiça, entretanto, eu sinto certa desmotivação em saber o que é isso. A sensação é de que seja uma coisa que não vai me fazer falta.

Sou do tempo em que tweeter era um auto-falante pequenino, específico para reproduzir sons agudos. Cansei de instalar tweeters em caixas acústicas e na porta do carro. Fui craque em calcular componentes eletrônicos para produzir divisores de freqüência que proporcionavam um maior resultado na reprodução do som. Hoje, ninguém mais faz isso. Nem eu e nem ninguém. Hoje já vem tudo pronto, é tudo plug and play, embora haja quem diga que, ao comprar esses equipamentos mais modernos, a expressão mais apropriada deveria ser plug and pray.
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De qualquer maneira, vou seguindo com meu atraso e minha desinformação. Estou cada vez menos interessado na modernidade, na rapidez, na falta de profundidade das coisas. Ah! Que saudade do vinil!

6 comentários:

Marcia disse...

e o vinil está de volta. :)

Anônimo disse...

Pois é, tio,
Hoje em dia Existem Assessores de Imprensa e Jornalistas especialistas Redes Sociais (Orkut, Twitter, MySpace, etc).
A Folha tem até repórteres virtuais no mundo fictício do Second Life...
Ainda estou aprendendo a lidar com isso ainda, mas eu já sou da geração cd!
Smack!

Andrea Nestrea disse...

eu também sou do tempo do auto-falante pequeninho!!!
ótimo texto.
e, sim, o vinil está de volta.
ontem vi o primeiro do joão bosco relançado R$ 105,00) e o do lenine, labiata ( R$ 180,00) voltou mas ainda não emploga, pelo preço!
beijos

Eli Carlos Vieira disse...

Muy engraçado o post, Arnaldo!
Lembro-me quando aceitei conhecer o Twitter. Fiz meu cadastro, atualizei, mas dali a 30 minutos desfiz minha conta! Questão de falta de paciência (ainda).
Mas acredito que ele será, sim, interessante para mim quando estiver em alto mar, d'onde eu poderei atualizar o pessoal de casa e amigos sobre o que se passa do lado de lá.
Sobre essa questão de aderir a modernidades ou não, acredito que a coisa flua naturalmente. Se não ocorreu para você ainda é porque não é o tempo, não é necessário. Mas não sou de todo contra essas ferramentas atuais. Tudo, mas tudo, é questão de saber utilizá-las.
Enfim, amo meus vinis, mas não dispenso minhas músicas arquivadas no MP3 player!

Abração e ótimo fim de semana!

Unknown disse...

É impressionante como somos parecidos, Arnaldo! Este é mais um texto seu que assino embaixo, sem tirar uma vírgula. Devo ser o único jornalista totalmente neófito em matéria de tecnologia que conseguiu manter o emprego! Quanto ao vinil, leia a matéria que escrevi para a edição de domingo do Correio Popular. Abraço e saudade!

Vanessa Dantas disse...

Que coincidência! Hoje mesmo escrevi um mini-texto no meu blog: twitando os estímulos!

É fato! Realmente não faz falta. E se não agrega, não há motivos para tê-lo e usá-lo. Eu me divirto um pouco, mas ainda sou uma aprendiz.

Quanto ao vinil, esse sim, dá uma saudade lascada!

Beijo.