Eu sou um dos caras mais lerdos no que diz respeito aos avanços tecnológicos. Mesmo quando as lojas de discos estavam, já, infestadas de CDs em suas prateleiras, eu entrava nelas à procura dos discos de vinil, relegados, cada vez mais, aos cantos ermos. Quando inventaram o Windows, eu ainda fiquei um bom tempo trabalhando no ambiente DOS e, mesmo quando o Excel já era uma unanimidade, eu ainda me virava com planilhas feitas no Lotus 123.
Estou absolutamente conectado à Internet, tenho aqui este blog, mas passo longe do Orkut. Não estou nesta rede e, provavelmente, não vou entrar. E agora começo a ouvir, a torto e a direito, essa história de Twitter.
Confesso, meio envergonhado, que ainda não entendo exatamente do que se trata. Sei que é uma questão de pura preguiça, já que com uma rápida consulta ao Google, eu, possivelmente, terei acesso a milhares de páginas explicando como funciona este novo fenômeno de comunicação. Pelo menos isso eu sei: trata-se de alguma coisa ligada a comunicação. Mais do que preguiça, entretanto, eu sinto certa desmotivação em saber o que é isso. A sensação é de que seja uma coisa que não vai me fazer falta.
Sou do tempo em que tweeter era um auto-falante pequenino, específico para reproduzir sons agudos. Cansei de instalar tweeters em caixas acústicas e na porta do carro. Fui craque em calcular componentes eletrônicos para produzir divisores de freqüência que proporcionavam um maior resultado na reprodução do som. Hoje, ninguém mais faz isso. Nem eu e nem ninguém. Hoje já vem tudo pronto, é tudo plug and play, embora haja quem diga que, ao comprar esses equipamentos mais modernos, a expressão mais apropriada deveria ser plug and pray.
Estou absolutamente conectado à Internet, tenho aqui este blog, mas passo longe do Orkut. Não estou nesta rede e, provavelmente, não vou entrar. E agora começo a ouvir, a torto e a direito, essa história de Twitter.
Confesso, meio envergonhado, que ainda não entendo exatamente do que se trata. Sei que é uma questão de pura preguiça, já que com uma rápida consulta ao Google, eu, possivelmente, terei acesso a milhares de páginas explicando como funciona este novo fenômeno de comunicação. Pelo menos isso eu sei: trata-se de alguma coisa ligada a comunicação. Mais do que preguiça, entretanto, eu sinto certa desmotivação em saber o que é isso. A sensação é de que seja uma coisa que não vai me fazer falta.
Sou do tempo em que tweeter era um auto-falante pequenino, específico para reproduzir sons agudos. Cansei de instalar tweeters em caixas acústicas e na porta do carro. Fui craque em calcular componentes eletrônicos para produzir divisores de freqüência que proporcionavam um maior resultado na reprodução do som. Hoje, ninguém mais faz isso. Nem eu e nem ninguém. Hoje já vem tudo pronto, é tudo plug and play, embora haja quem diga que, ao comprar esses equipamentos mais modernos, a expressão mais apropriada deveria ser plug and pray.
.
De qualquer maneira, vou seguindo com meu atraso e minha desinformação. Estou cada vez menos interessado na modernidade, na rapidez, na falta de profundidade das coisas. Ah! Que saudade do vinil!
6 comentários:
e o vinil está de volta. :)
Pois é, tio,
Hoje em dia Existem Assessores de Imprensa e Jornalistas especialistas Redes Sociais (Orkut, Twitter, MySpace, etc).
A Folha tem até repórteres virtuais no mundo fictício do Second Life...
Ainda estou aprendendo a lidar com isso ainda, mas eu já sou da geração cd!
Smack!
Bá
eu também sou do tempo do auto-falante pequeninho!!!
ótimo texto.
e, sim, o vinil está de volta.
ontem vi o primeiro do joão bosco relançado R$ 105,00) e o do lenine, labiata ( R$ 180,00) voltou mas ainda não emploga, pelo preço!
beijos
Muy engraçado o post, Arnaldo!
Lembro-me quando aceitei conhecer o Twitter. Fiz meu cadastro, atualizei, mas dali a 30 minutos desfiz minha conta! Questão de falta de paciência (ainda).
Mas acredito que ele será, sim, interessante para mim quando estiver em alto mar, d'onde eu poderei atualizar o pessoal de casa e amigos sobre o que se passa do lado de lá.
Sobre essa questão de aderir a modernidades ou não, acredito que a coisa flua naturalmente. Se não ocorreu para você ainda é porque não é o tempo, não é necessário. Mas não sou de todo contra essas ferramentas atuais. Tudo, mas tudo, é questão de saber utilizá-las.
Enfim, amo meus vinis, mas não dispenso minhas músicas arquivadas no MP3 player!
Abração e ótimo fim de semana!
É impressionante como somos parecidos, Arnaldo! Este é mais um texto seu que assino embaixo, sem tirar uma vírgula. Devo ser o único jornalista totalmente neófito em matéria de tecnologia que conseguiu manter o emprego! Quanto ao vinil, leia a matéria que escrevi para a edição de domingo do Correio Popular. Abraço e saudade!
Que coincidência! Hoje mesmo escrevi um mini-texto no meu blog: twitando os estímulos!
É fato! Realmente não faz falta. E se não agrega, não há motivos para tê-lo e usá-lo. Eu me divirto um pouco, mas ainda sou uma aprendiz.
Quanto ao vinil, esse sim, dá uma saudade lascada!
Beijo.
Postar um comentário