Este blog foi, mais uma vez, abandonado por causa de uma viagem de trabalho. Fui pra Macaé e pro Rio de Janeiro. Não há nada de muito interessante pra se fazer numa cidade em que a vida gira em torno do petróleo. Só me restou trabalhar.
Só cheguei ao Rio na quinta feira à noite e o máximo que deu pra fazer foi comer o delicioso risoto de camarão do Siri da Barra, com o qual eu vinha sonhando desde a segunda-feira. Esta é uma rede de restaurantes da qual eu só conhecia o da Ilha do Governador (Siri do Galeão). Há, entretanto, filiais também em Nova Iguaçu e em Vila Isabel. Fui ao Siri da Barra, pois o hotel em que me colocaram ficava na Barra da Tijuca. Indescritível este risoto. Por isso, não falarei mais nada sobre ele.
Na sexta feira, fui visitar clientes e percebi, que naquela cidade, institucionalizaram a sexta-feira de carnaval, já que, as empresas que visitei estavam trabalhando num regime de plantão, como se fosse feriado. Fui muito Mané, aliás, por ter marcado visitas em empresas do Rio neste dia.
No tempo em que eu era moleque, o carnaval começava no sábado e terminava na terça-feira gorda. A quarta-feira de cinzas era utilizada pra recobrar as energias e, por isso mesmo, a maioria das pessoas só voltava a trabalhar neste dia, à tarde. São poucas empresas, hoje em dia, pelo menos aqui, em São Paulo, que preservam esta prática. No Rio de Janeiro, são todas.
Gosto muito do Rio. Gosto da cidade e gosto das pessoas. Desde a primeira vez que fui pra lá eu o achei lindo. E o Rio continua lindo, principalmente quando é visto de cima. Principalmente quando é visto de longe. O Rio é lindo pra quem mora na Vieira Souto. O Rio é lindo pra quem vive na Urca, em Copacabana, em Ipanema, no Leblon e até na Barra. O Rio é lindo pra quem come risoto de camarão.
Só cheguei ao Rio na quinta feira à noite e o máximo que deu pra fazer foi comer o delicioso risoto de camarão do Siri da Barra, com o qual eu vinha sonhando desde a segunda-feira. Esta é uma rede de restaurantes da qual eu só conhecia o da Ilha do Governador (Siri do Galeão). Há, entretanto, filiais também em Nova Iguaçu e em Vila Isabel. Fui ao Siri da Barra, pois o hotel em que me colocaram ficava na Barra da Tijuca. Indescritível este risoto. Por isso, não falarei mais nada sobre ele.
Na sexta feira, fui visitar clientes e percebi, que naquela cidade, institucionalizaram a sexta-feira de carnaval, já que, as empresas que visitei estavam trabalhando num regime de plantão, como se fosse feriado. Fui muito Mané, aliás, por ter marcado visitas em empresas do Rio neste dia.
No tempo em que eu era moleque, o carnaval começava no sábado e terminava na terça-feira gorda. A quarta-feira de cinzas era utilizada pra recobrar as energias e, por isso mesmo, a maioria das pessoas só voltava a trabalhar neste dia, à tarde. São poucas empresas, hoje em dia, pelo menos aqui, em São Paulo, que preservam esta prática. No Rio de Janeiro, são todas.
Gosto muito do Rio. Gosto da cidade e gosto das pessoas. Desde a primeira vez que fui pra lá eu o achei lindo. E o Rio continua lindo, principalmente quando é visto de cima. Principalmente quando é visto de longe. O Rio é lindo pra quem mora na Vieira Souto. O Rio é lindo pra quem vive na Urca, em Copacabana, em Ipanema, no Leblon e até na Barra. O Rio é lindo pra quem come risoto de camarão.
Mas a cara do Rio é outra pra quem está na Penha, pra quem mora em Bonsucesso, pra quem vive em Santa Cruz. O Rio é outro pra quem fica no sol da Avenida Brasil vendendo biscoitos Extra, uma falsificação dos tradicionais biscoitos Globo, aproveitando o engarrafamento de quem está fugindo da cidade, rumo a Angra, Búzios ou Parati. Em plena manhã de uma sexta-feira de carnaval.
Um comentário:
Acontece, Arnaldo, que o Rio é lindo até onde parece feio. Ele é lindo não pelas praias, pela paisagem exuberante da Zona Sul, mas porque a gente consegue encontrar poesia em toda esquina.
No cimento rachado, na calçada esburacada, na favela que insiste em desafiar a lei da gravidade...
Aliás, o relevo carioca é lindíssimo também! E pode ser visto de todos os lados. Para mim, que não moro na praia, sou tijucana, o bonito é a mistura, as pessoas na rua, sei lá. Em vários pontos do subúrbio, por exemplo, a gente às vezes tem a sensação de que parou no tempo. Ruas arborizadas, cadeiras na calçada... Cascadura, Madureira, Penha. Está lá, para quem tiver olhos para ver.
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