Livros, música, cinema, política, comida boa. Isso tudo e mais um montão de tranqueiras dentro de um baú aberto.

sábado, 11 de agosto de 2007

Homenagem

Estas músicas são em homenagem a ela, que completa, hoje, meio século de vida. Uma vida, da qual, metade foi passada ao meu lado. É a pessoa que mais me conhece, me entende, me mima. É quem me encontra quando me perco. É quem me equilibra e me conduz. E quando estou sozinho, seja triste, seja feliz, é nela que eu penso.

O amor que eu sinto por ela é daqueles que não dá pra medir e nem comparar.

É a pessoa mais generosa que eu conheço. E eu, o sujeito mais sortudo do mundo.


. pra Clélia

9 comentários:

Clélia Riquino disse...

Ah, meu menino... chorei, claro!
Eu também te amo, muuuuuuito!
bjo,
Clé

Telejornalismo Fabico disse...

*




a Clélia tá de aniversário?
que legal!

Clélia, das tantas músicas, das palavras de carinho, da originalidade com que se expressa, o mínimo que posso desejar é que a vida siga assim, te dando oportunidade de ser quem você é e junto de quem você ama.
felicidades e grande beijo.





*

Marcia disse...

clélia,

muitos piuzinhos doces para viver este amor tão delicado.

Clélia Riquino disse...

Delícia... venho agradecer aqui, também, pro's dois!

bjo, Sean,
bjo Pintinha,
Clé

Adorei: "para viver este amor tão delicado"...

Clélia Riquino disse...

Adoro esta canção, de Lenine & Carlos Rennó (parece que a letra era bem maior que esta, gravada, que já tem 6 minutos!). Fica, aqui, a letra:

Todas elas juntas num só ser
Lenine & Carlos Rennó


Não canto mais Babete nem Domingas
Nem Xica nem Tereza, de Benjor;
Nem Drão nem Flora, do baiano Gil;
Nem Ana nem Luiza, do maior;
Já não homenajeio Januária,
Joana, Ana, Bárbara, de Chico;
Nem Yoko, a nipônica de Lennon;
Nem a cabocla, de Tinoco e de Tonico;

Nem a tigreza nem a vera gata
Nem a branquinha, de Caetano;
Nem mesmo a linda flor de Luiz Gonzaga,
Rosinha, do sertão pernambucano;
Nem Risoflora, a flor de Chico Science,
Nenhuma continua nos meus planos.
Nem Kátia Flávia, de Fausto Fawcett;
Nem Anna Júlia do Los Hermanos.

Só você,
Hoje eu canto só você;
Só você,
Que eu quero porque quero, por querer.

Não canto de Melô pérola negra;
De Brown e Hebert, uma brasileira;
De Ari, nem a baiana nem Maria,
Nem a Iaiá também, nem minha faceira;
De Dorival, nem Dora nem Marina
Nem a morena de Itapoã;
Divina garota de Ipanema,
Nem Iracema, de Adoniran.

De Jackson do Pandeiro, nem Cremilda;
De Michael Jackson, nem a Billie Jean;
De Jimi Hendrix, nem a doce Angel;
Nem Ângela nem Lígia, de Jobim;
Nem Lia, Lily Braun nem Beatriz,
Das doze deusas de Edu e Chico;
Até das trinta Leilas de Donato,
E de Layla, de Clapton, eu abdico.

Só você,
Canto e toco só você;
Só você,
Que nem você ninguém mais pode haver.

Nem a namoradinha de um amigo
E nem a amada amante de Roberto;
E nem Michelle-me-belle, do beattle Paul;
Nem Isabel - Bebel - de João Gilberto;
E nem B.B., la femme de Serge Gainsbourg;
Nem, de Totó, na malafemmená;
Nem a Iaiá de Zeca Pagodinho;
Nem a mulata mulatinha de Lalá;

E nem a carioca de Vinícius
E nem a tropicana de Alceu
E nem a escurinha de Geraldo
E nem a pastorinha de Noel
E nem a namorada de Carlinhos
E nem a superstar do Tremendão
E nem a malaguenha de Lecuona
E nem a popozuda do Tigrão

Só você,
Hoje elejo e elogio só você,
Só você,
Que nem você não há nem quem nem quê.

De Haroldo Lobo com Wilson Batista,
De Mário Lago e Ataulfo Alves,
Não canto nem Emília nem Amélia,
Nenhuma tem meus vivas! E meus salves!
E nem Angie, do stone Mick Jagger;
E nem Roxanne, de Sting, do Police;
E nem a mina do mamona Dinho
E nem as mina – pá! - do mano Xiz!

Loira de Hervê e loira do É O Tchan,
Lôra de Gabriel, o Pensador;
Laura de Mercer, Laura de Braguinha,
Laura de Daniel, o trovador;
Ana do Rei e Ana de Djavan,
Ana do outro rei, o do baião
Nenhuma delas hoje cantarei:
Só outra reina no meu coração.

Só você,
Rainha aqui é só você,
Só você,
A musa dentre as musas de A a Z.

Se um dia me surgisse uma moça
Dessas que com seus dotes e seus dons,
Inspira parte dos compositores
Na arte das palavras e dos sons,
Tal como Madallene, de Jacques Brel,
Ou como Madalena, de Martinho;
Ou Mabellene e a sixteen de Chuck Berry,
E a manequim do tímido Paulinho;

Ou como, de Caymmi, a moça prosa
E a musa inspiradora Doralice;
Se me surgisse uma moça dessas.
Confesso que eu talvez não resistisse;
Mas, veja bem, meu bem, minha querida;
Isso seria só por uma vez,
Uma vez só em toda a minha vida!
Ou talvez duas... mas não mais que três...

Só você,
Mais que tudo é só você;
Só você,
As coisas mais queridas você é:

Você pra mim é o sol da minha noite;
É como a rosa, luz de Pixinguinha;
É como a estrela pura aparecida,
A estrela a refulgir, do Poetinha;
Você, ó flor, é como a nuvem calma
No céu da alma de Luiz Vieira;
Você é como a luz do sol da vida
De Steve Wonder, ó minha parceira.

Você é pra mim e o meu amor,
Crescendo como mato em campos vastos,
Mais que a gatinha para Erasmo Carlos;
Mais que a cigana pra Ronaldo Bastos;
Mais que a divina dama pra Cartola;
Que a domna pra Ventadorn, Bernart;
Que a honey baby pra Waly Salomão
E a funny valentine pra Lorenz Hart.

Só você,
Mais que tudo e todas, é só você;
Só você,
Que é todas elas juntas num só ser.

Anônimo disse...

Você achou a tia Clé e ela foi um presentão pra nós... Já não imagino como teria sido sem ela...
Parabéns, tia!
Te amo muito!

Clélia Riquino disse...

Bá,

Você me deu, uma vez, um livrinho do Ziraldo, "Tantas tias", lembra? Na dedicatória, escreveu que você e o Menino Maluquinho tinham duas coisas em comum: serem maluquinhos e gostarem muitíssimo de suas tias! Indicou, inclusive, a pág. (16) em que mostra o tipo de tia qu’eu sou: "A tia que o tio trouxe"...

"Eu tinha uma tia que era uma alegria,
quando eu nasci ela já existia,
pois se casara com um dos meus tios,
que trouxe a bela tia pra família
como se fosse a oitava maravilha.
E era mesmo... aquela tia bela!
Cada sobrinho era um grande fã,
cada cunhada virou irmã,
e até vovó puxava o saco dela. (...)"

Eu a-d-o-r-e-i!!! Você foi a minha primeira sobrinha – próxima (pois meus sobrinhos americanos, Nathan & Jennifer, não pude curtir, quando pequenos), e preferida, claro! Fui a primeira a te ver, saindo da sala de parto, e que bebê mais lindo você era! Continua, e continuará sendo, a minha eterna e amada menina...

beijãozão,
tia Clé (ou mãe 2)

Graziana Fraga dos Santos disse...

parabéns a Clélia e a este amor!
bjos aos dois!

Clélia Riquino disse...

bjão pra vc tb, Grazi...