Viemos há 5 anos para Valinhos. Apesar de ser uma delícia para se morar, limpa, sem trânsito, barulho, violência, a cidade não nos oferece praticamente nada em termos de lazer e ao que estávamos acostumados em São Paulo. Não tem cinema nem livraria. Os bares e bons restaurantes se contam com os dedos de uma mão. Por isso mesmo, foi natural, desde o começo, irmos para Campinas com muita freqüência. Às vezes, todos os dias da semana. Valinhos é tão perto que parece um bairro de Campinas, principalmente pra nós, acostumados com as distâncias paulistanas.
No início, meio perdidos, sem amigos, sem conhecer os lugares, começamos a freqüentar o ambiente dos Shopping Centers e os bares do tipo dos que há na Emílio Ribas. Não era a nossa cara. Por causa do Cine Paradiso, descobrimos o centro, depois Barão Geraldo e depois os distritos de Sousas e Joaquim Egídio. E nestas andanças, descobrimos uma profusão de bons músicos apresentando-se em todos os cantos da cidade. Isso nos encheu de alegria, amantes da boa música que somos.
Tudo começou no Tonico’s boteco, onde conhecemos o Chega de Demanda. Nem sei se o grupo existe ainda, mas através dele, acabamos conhecendo o núcleo de sambistas do Cupinzeiro. E aos poucos fomos conhecendo muito mais músicos bons. O Quarteto de Cordas Vocais (QCV), Jorge Matheus, Grupo Bons Tempos, Anderson e Marcelinho, Janice (Zíngaro Trio), Pezão, Tatiana Rocha e muitos outros mais. Muita gente boa. De qualidade, mesmo.
Gostamos de todos estes músicos, mas temos uma queda especial pela cantora Adriana Davi.
Conhecemos a Adriana no Deck Sousas (não gosto muito do novo nome, Bar da Praia). Ela se apresentava, naquela ocasião, com o Fernando Siqueira (outro craque) e ficamos fascinados com sua voz e interpretação. E de lá pra cá, Adriana só fez melhorar. Sua técnica, seu repertório, sua versatilidade. É sempre uma delícia ouvi-la. Seja acompanhada de Adriano Dias, Fernando Baeta ou Albano Sales, Adriana se adapta. Se adapta e brilha.
Ela tem muitos recursos vocais e se coloca muito bem no palco. Aliás, o palco é seu lugar. É nele, que do alto de seus pouco mais de um metro e meio, transforma-se numa gigante. Só mesmo Adriana é capaz de nos fazer ir a um bar odiável como o Fran’s Café. Só pra vê-la cantar é que deixamos de ir a um show do Monarco em Campinas.
É nossa cantora preferida.
No início, meio perdidos, sem amigos, sem conhecer os lugares, começamos a freqüentar o ambiente dos Shopping Centers e os bares do tipo dos que há na Emílio Ribas. Não era a nossa cara. Por causa do Cine Paradiso, descobrimos o centro, depois Barão Geraldo e depois os distritos de Sousas e Joaquim Egídio. E nestas andanças, descobrimos uma profusão de bons músicos apresentando-se em todos os cantos da cidade. Isso nos encheu de alegria, amantes da boa música que somos.
Tudo começou no Tonico’s boteco, onde conhecemos o Chega de Demanda. Nem sei se o grupo existe ainda, mas através dele, acabamos conhecendo o núcleo de sambistas do Cupinzeiro. E aos poucos fomos conhecendo muito mais músicos bons. O Quarteto de Cordas Vocais (QCV), Jorge Matheus, Grupo Bons Tempos, Anderson e Marcelinho, Janice (Zíngaro Trio), Pezão, Tatiana Rocha e muitos outros mais. Muita gente boa. De qualidade, mesmo.
Gostamos de todos estes músicos, mas temos uma queda especial pela cantora Adriana Davi.

Ela tem muitos recursos vocais e se coloca muito bem no palco. Aliás, o palco é seu lugar. É nele, que do alto de seus pouco mais de um metro e meio, transforma-se numa gigante. Só mesmo Adriana é capaz de nos fazer ir a um bar odiável como o Fran’s Café. Só pra vê-la cantar é que deixamos de ir a um show do Monarco em Campinas.
É nossa cantora preferida.
6 comentários:
Lindo texto, lindo registro!
No GoEar botei um link para Adriana cantando uma música do Adriano Dias chamado Som Distante, vale a pena vc ouvir.
Ah, e pensarei seriamente em seu convite para o reveillon. Pensarei seriamente mesmo.
abraços.
Nenhuma palavra neste momento. Apenas lágrimas de profunda gratidão. Vocês, para mim, são referenciais de família, de bom humor, de companheirismo, de receptividade, de amizade mesmo. E ofereço o que melhor sei fazer (minha música) como agradecimento a tanto carinho que dão para mim e Adriano.
Amigos demostrando um carinho com cerveja ou com vinho, faz a vida sair da fossa... então o que é amizade se remoça, coisa nossa, muito nossa...
O samba a prontidão e outras bossas são nossas coisas, são coisas nossas!
(adriano Dias)
Adriana
Cuidado para não molhar o teclado. Pode dar um curto-circuito.
E não caia nessa lorota de referencial de família. Não se esqueça do que já disse o Chico Buarque:
Procurando bem, todo mundo tem pentelho. Só a bailarina que não tem.
Dris,
Vocês são super queridos, e sabem disso... Você, com sua bela voz e Adriano, com seu violão (criativo, surpreendente, bem tocado) são sempre bons de se ouvir!
Somos "referência" de nada, não... De perto, somos absolutamente anormais (o que, na minha concepção, é normal!).
bjão,
Clé
GRAU DEZ
Lamartine Babo & Ary Barroso
(1935)
A vitória há de ser tua, tua, tua
Morenininha prosa
Lá no céu a própria lua, lua, lua
Não é mais formosa
Rainha da cabeça aos pés
Morena eu te dou grau dez!
O inglês diz "yes, my baby"
O alemão diz "iá, corração"
O Francês diz "bonjour, mon amour"
Très bien! Très bien! Très bien!
O argentino ao te ver tão bonita
Toca um tango e só diz "Milonguita"
O chinês diz que diz, mas não diz
Pede bis! Pede bis! Pede bis!
Postar um comentário