Na era de ouro de nossa música, o Brasil teve cantores fantásticos. Chico Alves foi o rei da voz. Numa época em que os recursos técnicos exigiam potência vocal, o cantor fez um enorme sucesso. Além dele, tivemos Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Silvio Caldas, Cauby Peixoto. Uma constelação.
Ultimamente, esta constelação tem mais estrelas do que astros. Nestes tempos mais modernos, em que as cantoras reinam absolutas, desde Elis Regina até Ceumar, tínhamos uma única exceção, entre as grandes vozes, masculina. Era Emílio Santiago. Hoje, podemos dizer que ele não está mais sozinho. Temos também Renato Braz.
A primeira vez que eu ouvi sua voz foi no CD Eduardo Gudin & Notícias dum Brasil, de 1995. Neste ótimo disco, pra nossa sorte, ele recebe o suporte de um quarteto vocal. Renato Braz faz parte deste quarteto. Foi nele, também, que ouvi, pela primeira vez, a voz de Mônica Salmaso. As duas vozes me encantaram, mas não tive a curiosidade de ler os nomes no encarte. Na verdade, acho até que tive, mas minha memória não soube guardá-los. Como, felizmente, minha memória auditiva é melhor que a memória para nomes, assim que ouvi a Mônica Salmaso novamente, lembrei-me do disco. E com Renato Braz foi a mesma coisa.
O cantor já está em seu quinto CD (quase escrevi LP, vejam só). Todos são ótimos. Este último, Por toda a vida, só com canções dos irmãos Jean & Paulo Garfunkel. Não sei por que, fiquei reticente na hora de comprar o disco. Só comprei por causa do Renato. Ainda bem! O disco é excelente e as canções são encantadoras. Tem até uma letra para a Marcha Nupcial, de Richard Wagner, super bonita. Acreditem!
Gostamos ainda mais do disco quando fomos, Clélia, Cecília e eu, assistir ao show de lançamento em São Paulo. Teve participação da Mônica Salmaso e a presença dos irmãos Garfunkel na platéia, na primeira fila. Nós estávamos na segunda e, de lá, deu pra ver que um deles chorou o show inteiro. Deu vontade de chorar (eu choro muito fácil – até em propaganda de TV). No final, na última canção, subiram ao palco para cantar.
É bom poder ouvir vozes masculinas bonitas. É bom que tenhamos alguém pra fazer companhia pro Emílio Santiago nesta ainda minúscula lista. Aliás, talvez o Zé Luiz Mazziotti esteja também nesta lista. Talvez não. Não sei. Vou ouvi-lo, assim que chegar em casa.
Ultimamente, esta constelação tem mais estrelas do que astros. Nestes tempos mais modernos, em que as cantoras reinam absolutas, desde Elis Regina até Ceumar, tínhamos uma única exceção, entre as grandes vozes, masculina. Era Emílio Santiago. Hoje, podemos dizer que ele não está mais sozinho. Temos também Renato Braz.
A primeira vez que eu ouvi sua voz foi no CD Eduardo Gudin & Notícias dum Brasil, de 1995. Neste ótimo disco, pra nossa sorte, ele recebe o suporte de um quarteto vocal. Renato Braz faz parte deste quarteto. Foi nele, também, que ouvi, pela primeira vez, a voz de Mônica Salmaso. As duas vozes me encantaram, mas não tive a curiosidade de ler os nomes no encarte. Na verdade, acho até que tive, mas minha memória não soube guardá-los. Como, felizmente, minha memória auditiva é melhor que a memória para nomes, assim que ouvi a Mônica Salmaso novamente, lembrei-me do disco. E com Renato Braz foi a mesma coisa.
O cantor já está em seu quinto CD (quase escrevi LP, vejam só). Todos são ótimos. Este último, Por toda a vida, só com canções dos irmãos Jean & Paulo Garfunkel. Não sei por que, fiquei reticente na hora de comprar o disco. Só comprei por causa do Renato. Ainda bem! O disco é excelente e as canções são encantadoras. Tem até uma letra para a Marcha Nupcial, de Richard Wagner, super bonita. Acreditem!
Gostamos ainda mais do disco quando fomos, Clélia, Cecília e eu, assistir ao show de lançamento em São Paulo. Teve participação da Mônica Salmaso e a presença dos irmãos Garfunkel na platéia, na primeira fila. Nós estávamos na segunda e, de lá, deu pra ver que um deles chorou o show inteiro. Deu vontade de chorar (eu choro muito fácil – até em propaganda de TV). No final, na última canção, subiram ao palco para cantar.
É bom poder ouvir vozes masculinas bonitas. É bom que tenhamos alguém pra fazer companhia pro Emílio Santiago nesta ainda minúscula lista. Aliás, talvez o Zé Luiz Mazziotti esteja também nesta lista. Talvez não. Não sei. Vou ouvi-lo, assim que chegar em casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário