Nunca achei graça em tirar o sarro do torcedor de outros times. Nunca entendi direito essa coisa de rivalidade. Tenho lido uns textos no blog da Leonor Macedo, que meu amigo Bruno Ribeiro indicou. A menina escreve bem pra cacete. É corintiana. Entendo o que é torcer prum time. Mas é muito estranho, pra mim, entender essa coisa de rivalidade. Gosto quando o São Paulo ganha do Corinthians. Mas não faz a mínima diferença se o Corinthians ganha ou perde do Arapiraca ou do Valério Doce. Gosto mesmo é de ver jogo de futebol. E se o São Paulo não está jogando, torço pra dar empate: 8 x 8. Gosto de ver as jogadas. Acho o futebol um jogo de inteligência, muito mais do que de habilidade ou força. E não entendo muito essa coisa de torcer pro time rival ir mal. Se eu fosse mais competitivo, quereria vencer o rival quando ele está forte. Isso sim é que tem graça. Se eu sentisse rivalidade pelo Corinthians ou pelo Palmeiras, torceria pra eles ficarem na primeira divisão e com os times super fortes. Só é saboroso vencer quem é forte. Foi por isso que, acompanhando pela tevê um desses sorteios de formação de chaves para copa do mundo, achei absurdo alguns colegas comemorarem cada vez que um adversário fraco caía na chave do Brasil. Torcer pra pegar adversário fraco é covardia. Legal é vencer os fortes. Legal é vencer os melhores. Vencer galinha morta não tem graça nenhuma.
2 comentários:
Arnaldo, concordo com você. Eu sou o único bugrino capaz de torcer para que a Ponte Preta não seja rebaixada, para que a gente continue se enfrentando. Se bem que, do jeito que anda o Guarani, seria bom que a Ponte caísse também, porque subir a gente não vai. Um abraço.
Acho que está mais fácil cair pra terceira, né Bruno?
Postar um comentário