Pode até ter nascido na Bahia, mas foi no Rio de Janeiro que o samba atingiu seu esplendor. O samba carioca tem um gingado diferente, bem malandro, com raízes nos morros, tendo gerado nomes como Ismael Silva, Paulo da Portela, Silas de Oliveira, Mano Décio, Cartola, Nelson Cavaquinho, enfim, uma lista tão grande que qualquer que seja sua extensão, sempre será injusta e pecará por esquecimento. Depois de influenciar a bossa nova, recebeu influência desta e uma nova safra surgiu e vem surgindo, a cada ano, em cada canto do Rio de Janeiro.
Existem outras maneiras de fazer samba. E os maneirismos são regionais. O de São Paulo tem uma característica mais quebrada, mais dura. E tem o sotaque italianado. Apesar de ser urbano, tem forte influência rural. Adoniran Barbosa foi o mais famoso compositor deste tipo de samba, e seu maior intérprete foi o conjunto Demônios da Garoa. Germano Mathias, entretanto, é o sambista mais emblemático deste estilo. Sambas como, Guarde a sandália dela, Minha nega na janela e Senhor Delegado, grandes sucessos do final da década de 1950, são exemplos típicos desta maneira de cantar. Não devemos nos esquecer ainda de Paulo Vanzolini e Geraldo Filme.
São dois estilos distintos e ambos deliciosos. E, hoje em dia, há muito intercâmbio entre estas duas escolas, muitos artistas transitando livremente entre estas duas cidades, com influências mútuas, sem que cada uma perca sua identidade. Há, entretanto, um artista paulistano que inaugurou, há mais de 30 anos, essa ponte aérea. Trata-se de Eduardo Gudin.
Em suas parcerias com Paulo César Pinheiro, Gudin sempre produziu um samba da mais alta qualidade, em que se podem perceber os aromas carioca e paulistano, convivendo harmoniosamente. Sem nunca ter ocupado espaço na grande mídia, Gudin, ao longo dos anos, nunca deixou de estar presente nas cenas musicais mais importantes do Brasil. Seja como compositor, seja como arranjador ou mesmo produzindo shows e discos alheios, ele sempre deixa muito clara a sua marca. Não sendo um cantor de muitos recursos, em seus discos, ele sempre lança jovens cantores que, depois, muitas vezes, seguem vôo com as próprias asas. Foi o caso de Mônica Salmaso e Renato Brás.
E agora, acabou de sair mais um CD, em que mostra sambas com parceiros diferentes como Paulinho da Viola, Francis Hime, Luiz Tatit, e uma parceria póstuma com Nelson Cavaquinho. Não podia faltar, evidentemente, um samba com Paulo César Pinheiro. O CD é muito bom e mostra sua tão qualificada maneira de fazer música. E o título do disco não podia ser mais feliz: Um Jeito de Fazer Samba.
Existem outras maneiras de fazer samba. E os maneirismos são regionais. O de São Paulo tem uma característica mais quebrada, mais dura. E tem o sotaque italianado. Apesar de ser urbano, tem forte influência rural. Adoniran Barbosa foi o mais famoso compositor deste tipo de samba, e seu maior intérprete foi o conjunto Demônios da Garoa. Germano Mathias, entretanto, é o sambista mais emblemático deste estilo. Sambas como, Guarde a sandália dela, Minha nega na janela e Senhor Delegado, grandes sucessos do final da década de 1950, são exemplos típicos desta maneira de cantar. Não devemos nos esquecer ainda de Paulo Vanzolini e Geraldo Filme.
São dois estilos distintos e ambos deliciosos. E, hoje em dia, há muito intercâmbio entre estas duas escolas, muitos artistas transitando livremente entre estas duas cidades, com influências mútuas, sem que cada uma perca sua identidade. Há, entretanto, um artista paulistano que inaugurou, há mais de 30 anos, essa ponte aérea. Trata-se de Eduardo Gudin.
Em suas parcerias com Paulo César Pinheiro, Gudin sempre produziu um samba da mais alta qualidade, em que se podem perceber os aromas carioca e paulistano, convivendo harmoniosamente. Sem nunca ter ocupado espaço na grande mídia, Gudin, ao longo dos anos, nunca deixou de estar presente nas cenas musicais mais importantes do Brasil. Seja como compositor, seja como arranjador ou mesmo produzindo shows e discos alheios, ele sempre deixa muito clara a sua marca. Não sendo um cantor de muitos recursos, em seus discos, ele sempre lança jovens cantores que, depois, muitas vezes, seguem vôo com as próprias asas. Foi o caso de Mônica Salmaso e Renato Brás.
E agora, acabou de sair mais um CD, em que mostra sambas com parceiros diferentes como Paulinho da Viola, Francis Hime, Luiz Tatit, e uma parceria póstuma com Nelson Cavaquinho. Não podia faltar, evidentemente, um samba com Paulo César Pinheiro. O CD é muito bom e mostra sua tão qualificada maneira de fazer música. E o título do disco não podia ser mais feliz: Um Jeito de Fazer Samba.
Um comentário:
Adorei esse disco. É o que tenho ouvido ultimamente!
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